quarta-feira, 11 de março de 2009



BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL



Mas... o que é brincar?
Será que a criança está brincando apenas quando pega um carrinho ou quando inventa histórias com uma boneca? Essas são, sim, formas de brincar, mas existem outras bem mais simples e que passam por nós quase despercebidas no dia-a-dia.Ao mudar objetos de lugar, esfregar a mão na mesa, brincar com bichos ou jogar uma caneta para o ar, a criança, além de brincar, está conhecendo o mundo ao seu redor por meio de seus sentidos. Muitas vezes, comportamentos como esses são repreendidas e condenados por serem considerados "traquinagens". Entretanto esses momentos contribuem para a formação da criança tanto ou mais que brincadeiras com brinquedos industrializados.O importante é que pais e educadores dêem liberdade às crianças para que elas possam se expressar e vivenciar novas experiências. Por outro lado, a criança também deve perceber que limites existem e são necessários. Apesar do brincar ser um comportamento espontâneo da criança, o adulto deve criar situações que estimulem a brincadeira.


O brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa." (ALMEIDA, M. T. P, 2000)
Gostaria de começar o artigo lembrando ao educador sobre os reais objetivos da Educação Infantil. Estes objetivos devem ser pensados a longo prazo e dentro de uma perspectiva do desenvolvimento da criança. Os objetivos serão divididos com relação a três pontos.
I. Em relação aos professores: gostaríamos que as crianças desenvolvessem sua autonomia através de relacionamentos seguros no qual o poder do adulto seja reduzido o máximo possível.
II. Em relação aos companheiros: gostaríamos que as crianças desenvolvessem sua habilidade de descentrar e coordenar diferentes pontos de vista.
III. Em relação ao aprendizado: gostaríamos que as crianças fossem alertas, curiosas, criticas e confiantes na sua capacidade de imaginar coisas e dizer o que realmente pensam. Gostaríamos também que elas tivessem iniciativa, elaborassem idéias, perguntas e problemas interessantes e relacionassem as coisas umas às outras. (KAMII, 1991, p. 15.)